É a flor da bananeira. Pétalas gigantes que abrigam as bananinhas minúsculas com suas florzinhas; o coração da planta, no final de cada cacho das frutas.
Foi em Ouro Preto que aprendi que este tipo de feto, tão cheio de vida, também é comestível. Nas feiras encontramos bancas cheias deles. E as donas-marias nos ensinam como preparar:
Lavar, cortar em fatias, colocar em uma tigela e deixar de molho em água com vinagre por algumas horas. Depois jogar essa água, transferir para uma panela, colocar outra água com mais um pouco de vinagre e sal, e cozinhar por uns 40 minutos. Deixar esfriar um pouco, e repetir o processo: colocar outra água com vinagre e sal e cozinhar por mais uns 40 minutos. 
Tudo isso pra tirar a nódoa. E se achar que ainda não tirou por completo (se estiver meio grudento ainda), repita mais uma vez o procedimento. Então escorra e planeje o complemento.
Tradicionalmente se usa carne de porco para acompanhar.
Como aprendi assim, só preparava o umbigo de banana com proteína de soja, cebola e bastante tempero, num tipo de refogadão (como na foto abaixo). Mas depois comecei a ousar e refogar com outros ingredientes, e até a incrementar recheios (como o quiche do post anterior ou o conchillioni de algum post futuro).
refogado de umbigo de banana com PTS fina e cebola
brócolis refogado com umbigo de banana
Tem que "descascar" até acabar a parte vermelha e ficar só o miolo branco! fica 1000 vezes mais gostoso!
ResponderExcluirAmei, em tds as matérias q vi pela net se desperdiça tds as petalas vermelhas estava a procura de como poder usa-las, dai encontrei sua receita q usa td, obrigado!
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